Foram realizados nesta sexta - feira ( 26 ) três ataques terroristas em três países diferentes, em três continentes diferentes. Os locais das atrocidades foram França ( Europa ), Tunísia ( África ) e Kuwait ( Ásia Ocidental ). No país asiático, o ataque foi de autoria do grupo extremista Estado Islâmico.
Se tornou comum acompanhar acontecimentos como esses. Com muita frequência, vemos dezenas de pessoas inocentes serem mortas por grupos muçulmanos radicais. Em janeiro de 2015, a vítima foi o jornal francês Charlie Hebdo, que teve sua redação atacada e seus profissionais mortos por terroristas islâmicos.
Os autores dessas proezas tentam ( inutilmente ) justificar esses atos utilizando como argumento todo o sofrimento pelo qual os muçulmanos passaram no século XX, e também o preconceito que a religião islã sofre até hoje. Se essa é a lógica, a Alemanha pode atacar a Inglaterra, a França e aos países que compuseram a União Soviética, pois estes causaram danos terríveis a Alemanha na 2ª Guerra Mundial.
É de se entender a indignação dos muçulmanos por tudo que eles sofreram e sofrem até hoje, como o preconceito contra sua religião, que é algo deplorável. Mas nada disso justifica esses atos ridículos dos muçulmanos extremistas, que tiram a vida de pessoas inocentes frequentemente.
Por outro lado, não é correto generalizar. Após o ataque ao Charlie Hebdo, uma pernambucana de religião muçulmana, que estava em São Paulo, foi apedrejada nas ruas, por estar com a famosa "burca". Não são todos os muçulmanos que pensam como os integrantes do Estado Islâmico e também da Al - Qaeda.
Não é bom resolver problemas através de força física e violência. Mas os extremistas muçulmanos não demonstram nenhuma abertura ao diálogo, nem intenção de frear os ataques. Neste caso, se os atendados continuarem, as potências mundiais devem se unir para lutar contra os esses grupos radicais, evitando a perda de mais vidas inocentes.
O blog Opinião B tem como objetivo discutir assuntos diversos relacionados a política, a sociedade e a todos os fatos mais importantes ocorridos no Brasil e no mundo, expondo a opinião do autor sobre esses assuntos e criando um espaço de debate e discussão racional.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Operação Acrônimo
Está em andamento a Operação Acrônimo, que tem como objetivo investigar a ação de um grupo de empresários suspeitos de lavagem de dinheiro, durante as eleições de 2014. As investigações se iniciaram em maio, com a prisão de vários empresários suspeitos, e estão agora na sua 2ª fase, que está com o foco voltado para Fernando Pimentel, governador de Minas gerais.
O petista é suspeito de envolvimento com o empresário Benedito de Oliveira, dono de uma gráfica, que é tido como o organizador do suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Esta é mais uma operação realizada pela Polícia Federal. Desde 2013, ela já vem lutando contra a corrupção, com a Operação Lava - Jato, com o objetivo de esclarecer os escândalos de corrupção ocorridos na Petrobrás. Agora, é a vez da Operação Acrônimo entrar em cena, para apurar os recursos utilizados pelos partidos nas eleições de 2014.
É incrível o nível da corrupção no nosso país. Com frequência, vemos pessoas e empresas sendo investigadas por serem suspeitas de envolvimento com irregularidades. Por outro lado, é de se comemorar o fato de todas as suspeitas serem investigadas.
Assim como todas as outras, essa nova investigação que está em andamento deve receber total apoio da população e do governo federal, afim de seguir em frente com a luta contra a corrupção.
O petista é suspeito de envolvimento com o empresário Benedito de Oliveira, dono de uma gráfica, que é tido como o organizador do suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Esta é mais uma operação realizada pela Polícia Federal. Desde 2013, ela já vem lutando contra a corrupção, com a Operação Lava - Jato, com o objetivo de esclarecer os escândalos de corrupção ocorridos na Petrobrás. Agora, é a vez da Operação Acrônimo entrar em cena, para apurar os recursos utilizados pelos partidos nas eleições de 2014.
É incrível o nível da corrupção no nosso país. Com frequência, vemos pessoas e empresas sendo investigadas por serem suspeitas de envolvimento com irregularidades. Por outro lado, é de se comemorar o fato de todas as suspeitas serem investigadas.
Assim como todas as outras, essa nova investigação que está em andamento deve receber total apoio da população e do governo federal, afim de seguir em frente com a luta contra a corrupção.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Povo insatisfeito
No último sábado, o instituto de pesquisas Datafolha publicou o resultado de uma pesquisa que mostra que a maioria da população brasileira está insatisfeita com o governo da presidente Dilma Rousseff. De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo, enquanto 24% o julgam regular, 1% não souberam responder, e apenas 10% gostam do trabalho da ex - guerrilheira.
De fato, no governo Dilma estão acontecendo coisas terríveis. Crise econômica, crise hídrica em alguns locais, encarecimento da energia elétrica e inflação deixam indignado todo o povo do país tropical, que não esperava nada disso após ouvir as propostas feitas por Dilma Rousseff durante as eleições de 2014.
A insatisfação é totalmente compreensível. A vida do brasileiro, que nunca foi fácil, agora está ainda mais complicada. Os preços aumentam e os salários não seguem o mesmo caminho.
Outro fato que causa revolta na população são os escândalos de corrupção que estão se revelando no atual governo. Neste caso, não é correto responsabilizar Dilma. Pelo contrário, devemos parabenizá - la. Afinal esses escândalos de corrupção não ocorreram no governo da petista, apenas estão se revelando nele. Além disso, nunca vimos um combate tão intenso à corrupção como estamos acompanhando agora.
O governo Dilma não está trazendo bons frutos para o país. Mas é incorreto querer jogar todo o problema nas costas da primeira mulher a presidir o nosso país. Afinal ela não governa sozinha. Apesar de tudo, é necessário que a cobrança por melhorias seja incessante.
De fato, no governo Dilma estão acontecendo coisas terríveis. Crise econômica, crise hídrica em alguns locais, encarecimento da energia elétrica e inflação deixam indignado todo o povo do país tropical, que não esperava nada disso após ouvir as propostas feitas por Dilma Rousseff durante as eleições de 2014.
A insatisfação é totalmente compreensível. A vida do brasileiro, que nunca foi fácil, agora está ainda mais complicada. Os preços aumentam e os salários não seguem o mesmo caminho.
Outro fato que causa revolta na população são os escândalos de corrupção que estão se revelando no atual governo. Neste caso, não é correto responsabilizar Dilma. Pelo contrário, devemos parabenizá - la. Afinal esses escândalos de corrupção não ocorreram no governo da petista, apenas estão se revelando nele. Além disso, nunca vimos um combate tão intenso à corrupção como estamos acompanhando agora.
O governo Dilma não está trazendo bons frutos para o país. Mas é incorreto querer jogar todo o problema nas costas da primeira mulher a presidir o nosso país. Afinal ela não governa sozinha. Apesar de tudo, é necessário que a cobrança por melhorias seja incessante.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
A "revolta" do transporte público
Estamos tendo por todo o Brasil greves gerais ou parciais dos operadores do transporte público. Em busca de melhores salários e condições de trabalho mais dignas, motoristas e metroviários paralisam suas atividades, prejudicando a população brasileira.
Vários servidores públicos estão se manifestando contra o governo em busca de melhores condições de trabalho. Há pouco tempo atrás, professores de vários estados reivindicaram seus direitos ( e alguns deles acabaram sendo massacrados por forças policiais ). Agora é a vez dos operadores do transporte público. Este tipo de greve não é nenhuma novidade no nosso país. Há tempos que, com muita frequência, assistimos à esse tipo de protesto relacionado aos coletivos.
É fato que grande parte da população sai prejudicada com essas manifestações, ficando impossibilitada de chegar ao trabalho, ao estudo e de realizar suas atividades cotidianas. Mas essa é a maneira mais eficaz que esses trabalhadores do transporte coletivo têm de tentar conseguir seus direitos.
E eles estão cobertos de razão quando exigem mais valorização. Afinal de contas, eles enfrentam jornadas de trabalho estressantes e desgastantes. No caso dos motoristas de ônibus, há também a questão da grande responsabilidade de carregar cerca de 50 pessoas com total segurança a cada viagem realizada.
É necessário que ambas as partes tenham bom senso: os governantes devem dar aos trabalhadores o valor que eles MERECEM. E os trabalhadores devem exigir seus direitos, mas sem exageros.
Vários servidores públicos estão se manifestando contra o governo em busca de melhores condições de trabalho. Há pouco tempo atrás, professores de vários estados reivindicaram seus direitos ( e alguns deles acabaram sendo massacrados por forças policiais ). Agora é a vez dos operadores do transporte público. Este tipo de greve não é nenhuma novidade no nosso país. Há tempos que, com muita frequência, assistimos à esse tipo de protesto relacionado aos coletivos.
É fato que grande parte da população sai prejudicada com essas manifestações, ficando impossibilitada de chegar ao trabalho, ao estudo e de realizar suas atividades cotidianas. Mas essa é a maneira mais eficaz que esses trabalhadores do transporte coletivo têm de tentar conseguir seus direitos.
E eles estão cobertos de razão quando exigem mais valorização. Afinal de contas, eles enfrentam jornadas de trabalho estressantes e desgastantes. No caso dos motoristas de ônibus, há também a questão da grande responsabilidade de carregar cerca de 50 pessoas com total segurança a cada viagem realizada.
É necessário que ambas as partes tenham bom senso: os governantes devem dar aos trabalhadores o valor que eles MERECEM. E os trabalhadores devem exigir seus direitos, mas sem exageros.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Idade pra ser "De maior"
Há muito tempo, vem se discutindo a possibilidade da redução da maioridade penal no Brasil. Inicialmente, essa discussão ocorria nos noticiários policias e no cotidiano da população, que se indignava com aqueles menores infratores que sempre falavam a famosa frese "Dá nada pra mim. Eu sou de menor!!". Mas agora, essa questão atingiu o meio político e está sendo debatida pelos governantes brasileiros.
Neste momento, uma emenda constitucional, que reduziria a maioridade penal de 18 para 16 anos de idade é discutida na Câmara dos Deputados. Alguns integrantes da Câmara desejam a aprovação da emenda. Outros compartilham do pensamento do governo federal e são contra essa medida.
Estamos diante de uma faca de dois gumes. É realmente difícil e frustrante ver tantos menores infratores cometerem atos terríveis e saírem impunes. Além disso, 16 anos é a idade mínima para ser um eleitor. Será que alguém maduro o suficiente para intervir no futuro e na política do país não é igualmente maduro para assumir os seus atos?
Por outro lado, não é provável que a redução da maioridade diminua a criminalidade no país. Afinal de contas, muitos "de menores" cometem seus atos ordenados por adultos ( chefes de tráfico, assaltantes ). Se a maioridade for reduzida para 16 anos, esses criminosos passarão a aliciar aos adolescentes de 14 anos.
E se estes também passassem a ser responsabilizados por seus atos, os criminosos aliciariam os de 12 anos de idade e assim por diante, até chegarmos à um ponto em que até mesmo bebês poderiam ser presos perante à lei ( imaginem a cena ).
Além disso, muitos desses jovens que acabam se rendendo ao mundo do crime só o fazem por não terem oportunidades de se socializar, não tendo acesso a educação, ao trabalho e à uma vida mais digna.
Provisoriamente, é necessário punir duramente àqueles que recrutam adolescentes para servirem ao mundo do crime. À longo prazo, deve - se investir em educação e infraestrutura, dando a todos oportunidades de se socializarem e eliminando a "necessidade" de se aliar ao crime.
Neste momento, uma emenda constitucional, que reduziria a maioridade penal de 18 para 16 anos de idade é discutida na Câmara dos Deputados. Alguns integrantes da Câmara desejam a aprovação da emenda. Outros compartilham do pensamento do governo federal e são contra essa medida.
Estamos diante de uma faca de dois gumes. É realmente difícil e frustrante ver tantos menores infratores cometerem atos terríveis e saírem impunes. Além disso, 16 anos é a idade mínima para ser um eleitor. Será que alguém maduro o suficiente para intervir no futuro e na política do país não é igualmente maduro para assumir os seus atos?
Por outro lado, não é provável que a redução da maioridade diminua a criminalidade no país. Afinal de contas, muitos "de menores" cometem seus atos ordenados por adultos ( chefes de tráfico, assaltantes ). Se a maioridade for reduzida para 16 anos, esses criminosos passarão a aliciar aos adolescentes de 14 anos.
E se estes também passassem a ser responsabilizados por seus atos, os criminosos aliciariam os de 12 anos de idade e assim por diante, até chegarmos à um ponto em que até mesmo bebês poderiam ser presos perante à lei ( imaginem a cena ).
Além disso, muitos desses jovens que acabam se rendendo ao mundo do crime só o fazem por não terem oportunidades de se socializar, não tendo acesso a educação, ao trabalho e à uma vida mais digna.
Provisoriamente, é necessário punir duramente àqueles que recrutam adolescentes para servirem ao mundo do crime. À longo prazo, deve - se investir em educação e infraestrutura, dando a todos oportunidades de se socializarem e eliminando a "necessidade" de se aliar ao crime.
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